sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O pêlo do leão



Numa aldeia nas montanhas da Etiópia, um rapaz e uma moça se apaixonaram e se casaram. Por algum tempo foram perfeitamente felizes, mas então os problemas chegaram à casa deles. Começaram a ver os erros um do outro nas pequenas coisas – ele a acusava de gastar muito no mercado, ela o acusava de estar sempre atrasado. Não se passava um dia sem uma discussão sobre dinheiro, sobre trabalho doméstico, sobre amigos. Às vezes ficavam tão bravos que gritavam, berravam insultos e iam para a cama sem se falar, o que só piorava as coisas.Depois de alguns meses ela achou que não aguentava mais aquilo e procurou um juiz velho e sábio para pedir o divórcio.- Por quê? – perguntou ele. – Há menos de um ano que se casaram. Não ama seu marido?- Sim, nós nos amamos, mas as coisas não vão nada bem.- Como assim, não vão nada bem?- Ah, brigamos muito, ele faz coisas que me irritam. Deixa roupas espalhadas pela casa toda, corta as unhas do pé na sala e deixa pelo chão, chega tarde em casa. Sempre que eu quero fazer alguma coisa, ele quer fazer outra. Não podemos viver juntos.- Entendo – disse o velho juiz. – Talvez eu possa ajudar. Conheço um remédio mágico que vai fazer vocês se darem muito melhor. Se eu lhe der esse remédio, vai parar de pensar em divórcio?- Claro! Gritou ela. – Qual é o remédio? Me dê!- Calma – disse o juiz. – Para fazer o remédio preciso de um fio da cauda de um grande leão que vive perto do rio. Tem que trazer esse fio para mim.- Mas como vou conseguir isso? – exclamou a mulher. – O leão vai me matar!- Nisso não posso ajudar – disse o velho, abanando a cabeça. – Entendo muito de remédios, mas não entendo nada de leões. Você tem que descobrir um meio. Vai tentar?A jovem esposa refletiu longamente. Amava muito o marido, e o remédio ia salvar seu casamento. Resolveu buscar o pêlo do leão.Na manhã seguinte, foi ao rio e se escondeu atrás de uma pedra. Pouco tempo depois, o leão veio beber água. Quando viu as patas enormes, ela ficou tremendo de medo. O leão abriu a boca, mostrando os dentes afiados, e ela quase desmaiou. Então o leão deu um rugido e ela saiu correndo para casa.Mas na manhã seguinte ela voltou ao rio, trazendo um saco de carne fresca. Deixou a carne no capim da margem, a duzentos metros do leão, e ficou escondida atrás da pedra enquanto ele comia.No dia seguinte, voltou e pôs o pedaço de carne a cem metros do leão; no outro dia, pôs a carne a cinqüenta metros do leão e não se escondeu enquanto ele comia.Assim a cada dia chegava mais perto do leão, até que um dia chegou tão perto que pôde atirar-lhe a carne na boca. No outro dia, o leão veio comer em sua mão. Tremia ao ver os dentes enormes rasgando a carne, mas tinha mais amor ao marido do que medo do leão. Muito lentamente, ela abaixou-se e arrancou um fio do pêlo da cauda da fera.Voltou correndo ao juiz.- Olhe! – gritou ela. – Trouxe um pêlo do leão!O velho pegou o fio e examinou atentamente.- Foi muita coragem sua – disse ele. – E precisou de muita paciência, não?- Ah, sim – disse ela. – Agora me dê o remédio para salvar meu casamento!O velho juiz abanou a cabeça.- Não tenho mais nada a lhe dar.- Mas o senhor prometeu! – exclamou a jovem esposa.- Então não vê? – perguntou ele com carinho. – Já tem o remédio de que precisa. Você estava decidida a fazer o que fosse preciso, por mais que demorasse, para ter o remédio mágico para seus problemas. Mas mágica não existe. Só existe a sua determinação. Você e seu marido se amam. Se os dois tiverem a paciência, a determinação e a coragem que você demonstrou para trazer esse pêlo do leão, serão muito felizes. Pense nisso.E a mulher voltou para casa, com novas resoluções.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

5 principais arrependimentos de pessoas prestes a morrer

Uma enfermeira australiana lançou um livro com uma lista de cinco principais arrependimentos de pessoas que estão prestes a morrer.

Bronnie Ware (Imagem: Amanda Jameson/Site de Bronnie Ware)Cinco grandes arrependimentos

1.Queria ter tido a coragem de fazer o que realmente queria, e não o que esperavam que eu fizesse
2.Queria não ter trabalhado tanto
3.Queria ter tido coragem de falar o que realmente sentia
4.Queria ter retomado o contato com os amigos
5.Queria ter sido mais feliz
Bronnie Ware, que é especialista em cuidados paliativos e doentes terminais, afirma que reuniu em seu livro "confissões honestas e francas de pessoas em seus leitos de morte", confissões que, segundo ela, mudaram sua vida.
"Encontrei uma lista grande de arrependimentos, mas, no livro, me concentrei nos cinco mais comuns", disse a autora à BBC.
"O principal arrependimento de muitas pessoas é o de não ter tido coragem de fazer o que realmente queriam e não o que outros esperavam que fizessem", acrescentou.
"Outro arrependimento comum é de não terem trabalhado um pouco menos, o que fez com que perdessem muitas coisas em suas vidas", disse Ware.
O livro de Ware, intitulado The Top Five Regrets of the Dying - A Life Transformed by the Dearly Departing ("Os Cinco Maiores Arrependimentos à Beira da Morte", em tradução livre) relata as experiências da autora durante anos de trabalho em cuidados de doentes terminais.
Os pacientes de Ware, geralmente, eram pessoas que já não tinham chances de recuperação e podiam morrer a qualquer momento.
A enfermeira afirma que isto permitiu que ela compartilhasse com estes pacientes "momentos incrivelmente especiais porque passei com eles as últimas três a doze semanas de suas vidas".

Texto viral

Ware conta que a ideia para o livro surgiu depois que um artigo que publicou em seu blog transformou-se em um texto viral, espalhando-se pela web.
"As pessoas amadurecem muito quando precisam enfrentar a própria mortalidade", afirmou.
"Cada pessoa experimenta uma série de emoções, como é esperado, que inclui negação, medo, arrependimento, mais negação e, em algum momento, aceitação."
A enfermeira garante que cada um dos pacientes que tratou "encontrou sua paz antes de partir".
Ware disse à BBC que, durante os anos em que trabalhou com estes pacientes, percebeu também que muitos se arrependiam de não terem tido "coragem para expressar seus sentimentos".
"E isso se aplica tanto aos sentimentos positivos quanto aos negativos."
"Muitos diziam: 'queria ter tido coragem de falar que não gostava de uma coisa', ou então que queriam ter tido coragem de falar às pessoas o que realmente sentiam por elas", afirmou.

Amigos

Bronnie Ware também destacou outro arrependimento que notou entre seus pacientes: o de ter perdido o contato com os amigos.
A enfermeira afirmou que os amigos são importantes no fim da vida, uma vez que os parentes que acompanham um doente terminal também enfrentam muita dor.
Uma pessoa no leito de morte, segundo Ware, sente falta dos amigos, mas, muitas vezes, a perda de contato ao longo dos anos impede um reencontro.
A enfermeira também chama a atenção para o fato de que as pessoas se arrependem do que não fizeram. Na maioria dos casos observados por ela, as pessoas não pareciam se arrepender de algo que tinham feito.
A autora afirma que espera que seu livro "ajude as pessoas a agir hoje e a não deixar as coisas para amanhã e se arrepender depois".

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Dormir pouco afeta imunidade das pessoas, mostra estudo

  • Minha Vida
    Dormir pouco altera a produção de células de defesa e prejudica respostas a um desafio imunológico
    Dormir pouco altera a produção de células de defesa e prejudica respostas a um desafio imunológico

Karina Toledo
Da Agência Fapesp

A importância do sono para o bom funcionamento do sistema imunológico é conhecida, mas pouco se sabe sobre os mecanismos envolvidos. Uma nova pesquisa tem mostrado como diferentes tipos de privação de sono interferem nas defesas do organismo.
Para simular situações comuns na sociedade, na primeira fase da pesquisa os pesquisadores submeteram voluntários tanto à privação total por 48 horas – similar à que ocorre com pessoas que trabalham em sistema de plantão noturno – como à privação seletiva de sono REM, fase do sono em que prevalecem os sonhos, por quatro noites seguidas.
“Nas últimas décadas, houve diminuição progressiva e importante na média da duração do sono, principalmente na segunda metade da noite, quando prevalece o sono REM”, disse Francieli Ruiz da Silva, autora principal do estudo, feito durante o doutorado na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). O estudo, orientado pelo professor Sergio Tufik, foi realizado no Instituto do Sono, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão apoiado pela FAPESP.
“O objetivo foi avaliar a alteração no perfil imunológico dos voluntários causada pela falta de sono. Para isso, realizamos leucograma – exame que mede a quantidade de leucócitos no sangue – antes e depois do experimento”, disse Ruiz.
Ao longo de uma semana, 30 voluntários saudáveis, entre 18 e 30 anos, permaneceram no laboratório distribuídos em três grupos. Aqueles do grupo controle dormiram normalmente e tiveram seu padrão de sono monitorado por meio do exame de polissonografia. Os integrantes do grupo submetido à privação seletiva também tiveram o sono monitorado e foram acordados por uma campainha toda vez que o exame indicava a aproximação da fase REM.
“A primeira noite foi tranquila, mas à medida que a demanda do organismo por sono REM foi se acumulando, foi ficando difícil. Esse estágio aparecia cada vez mais cedo, efeito conhecido como rebote de sono REM. Na quarta noite, eles mal cochilavam e já entravam na fase REM”, contou Ruiz.
Já o grupo da privação total manteve-se alerta por 48 horas com a ajuda de videogames, jogos de cartas, internet e eventuais chacoalhadas. Nas três noites seguintes, dormiram normalmente e foram monitorados pela polissonografia para registrar o efeito rebote de sono.
Enquanto o grupo controle não apresentou alteração no perfil imunológico, como esperado, os voluntários do grupo submetido à privação total tiveram uma elevação no número de leucócitos, especificamente de neutrófilos, o primeiro tipo celular que responde à maioria das infecções. Também houve aumento de linfócitos T CD4, responsáveis pela imunidade adaptativa, específica para cada doença.
“Considerando que os leucócitos desempenham a função de defesa ao primeiro sinal de invasão por patógenos, observamos que a privação total de sono desencadeou um sinal de alerta no organismo. Ele entendeu como uma agressão e respondeu a um fantasma”, disse Ruiz.
Essa alteração foi revertida após as primeiras 24 horas de recuperação do sono. “Mas, para nossa surpresa, o número de linfócitos não voltou ao normal após as três noites de recuperação”, contou.
No grupo privado de sono REM, foi observada uma diminuição da imunoglobulina A no sangue durante o período. Esse efeito permaneceu após as três noites de recuperação do sono. “Essa imunoglobulina, presente na secreção de mucosas, está diretamente relacionada à proteção contra a invasão por patógenos. Isso poderia explicar por que a privação de sono REM poderia estar relacionada a uma maior suscetibilidade a doenças como gripes e resfriados já descrita na literatura”, disse.
Desafio imunológico
Em uma segunda fase da pesquisa, realizada com animais, os pesquisadores do Instituto do Sono investigaram os efeitos da privação de sono no desenvolvimento de resposta específica a um desafio imunológico. “Precisávamos de um estímulo que desencadeasse uma resposta vigorosa e optamos por um modelo de transplante de pele entre duas linhagens diferentes e geneticamente incompatíveis de camundongos”, disse Ruiz.
Nesse modelo, de acordo com Ruiz, a rejeição do tecido enxertado pelo organismo do receptor é certa. Mas, enquanto os animais do grupo controle levaram entre 8 e 10 dias para expelir o tecido estranho, aqueles submetidos à privação de sono, seja ela total ou apenas da fase REM, levaram entre 15 e 18 dias. “Isso representa um aumento de 80% no tempo de sobrevida do tecido, o que equivale ao efeito de drogas imunossupressoras como a ciclosporina”, disse Ruiz.
Para entender o que estava causando o prejuízo na resposta imunológica, os pesquisadores analisaram os órgãos linfoides dos animais e verificaram uma redução de 76,4% no número de linfócito T CD4 no grupo submetido à privação de sono REM. No grupo que sofreu privação total, a queda foi de 34% em relação ao grupo controle.
“Os linfócitos T são essenciais para que o processo de rejeição aconteça. Eles são ativados pelas células apresentadoras de antígenos e, então, migram dos órgãos linfoides para a região afetada, onde desencadeiam o processo inflamatório que culmina com a rejeição”, explicou Ruiz.
As análises mostraram que nos dois grupos houve redução de aproximadamente 40% no número de linfócitos T no enxerto, ou seja, havia menos células de defesa na região. Isso pode ser explicado por uma menor expressão da molécula MHC 2, essencial para a comunicação entre as células e os linfócitos. Além disso, houve redução de 40% na quantidade de receptores para a interleucina 2 (IL-2) no sangue.
“Quando o linfócito migra para a área afetada, precisa se proliferar para atacar o tecido. Para isso libera a IL-2, principal mediador para essa proliferação. Portanto, uma menor quantidade desses receptores no sangue indica menor proliferação de linfócitos e prejuízo ao processo de rejeição”, disse Ruiz.
Para ter certeza de que o possível estresse causado pela privação de sono não estava por trás da imunossupressão, os pesquisadores avaliaram os níveis de corticosterona no sangue dos animais.
“Esse hormônio, nos camundongos, é o equivalente ao cortisol em humanos. Como os níveis não estavam mais elevados nos roedores privados de sono do que no grupo controle, acreditamos que o estresse não tenha interferido nos resultados”, afirmou.
O próximo passo da pesquisa é investigar por que a privação de sono diminui a expressão de MHC 2 e a proliferação dos linfócitos. Além disso, Ruiz pretende investigar, durante o pós-doutorado o efeito da privação de sono na imunidade de pessoas que trabalham em turno e trocam o dia pela noite. “A literatura indica que o sono durante o dia não é tão reparador como o noturno. Nossa intenção é vacinar esses voluntários e ver como a inversão dos períodos de descanso interfere na imunização”, disse.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/10/09/dormir-pouco-afeta-imunidade-das-pessoas-mostra-estudo.htm

sexta-feira, 12 de outubro de 2012


Frutas e verduras melhoram também a saúde mental

A quantidade que demonstrou o melhor impacto no bem-estar emocional dos participantes foi sete porções diárias

Frutas e verduras
Frutas e verduras: Além de contribuírem para a saúde do organismo, elas estão relacionadas ao bem-estar mental(Thinkstock)
Uma pesquisa da Universidade de Warwick, na Inglaterra, relacionou o consumo de frutas e verduras ao bem-estar e à saúde mental. Os resultados sugerem que a quantidade recomendada desse tipo de alimento é de sete porções por dia para que o benefício seja alcançado. O artigo será publicado no periódico Social Indicators Research.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Is Psychological Well-being Linked to the Consumption of Fruit and Vegetables?

Publicação: periódico Social Indicators Research

Quem fez: David G. Blanchflower, Andrew J. Oswald, and Sarah Stewart-Brown

Instituição: Universidade de Warwick

Dados de amostragem: 80 mil pessoas 

Resultado: Foi encontrada uma relação entre o consumo de frutas e verduras e a saúde mental e o bem-estar das pessoas. A quantidade que mostrou o melhor resultado foi de sete porções diárias,que provocou um aumento de 0,25 a 0,33 pontos na escada usada para medir o bem-estar. Em comparação, o fato de estar desempregado, reduz em 0,90 pontos na mesma escada.
Participaram do estudo cerca de 80 mil britânicos, que responderam questões sobre seus hábitos alimentares e como se sentiam. Sarah Stewart-Brown, integrante do grupo de pesquisadores, explicou que o artigo reúne diversos estudos realizados, e todos tornaram possível a mesma conclusão: a quantidade de frutas e verduras que uma pessoa ingere tem impacto em sua saúde mental, além dos efeitos já conhecidos sobre bem-estar físico. O ápice do bem-estar foi encontrado em torno das sete porções diárias. 
“Atualmente se recomenda na Grã-Bretanha o consumo de cinco porções diárias, que é a quantidade adequada para prevenir doenças cardíacas ou câncer, por exemplo, mas poucas pessoas têm pesquisado os efeitos de quantidades maiores”, disse Stewart-Brown ao site de VEJA.
A porção, para fins do estudo, é definida como uma quantidade de 80 gramas. Não foram estudados os efeitos individuais de algum tipo de fruta ou verdura, nem os períodos do dia em que o consumo é mais indicado. Sarah Stewart-Brown ressalta que esse tipo de pesquisa ainda não é realizada com frequência e que seria interessante desenvolvê-la em outros países. “Se você puder dizer às pessoas que além de fazer bem para a saúde, frutas e verduras farão com que elas se sintam melhor, é um incentivo a mais para que elas tenham hábitos saudáveis”, afirma  a pesquisadora.
Fonte: Veja on-line 12/10/2012

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Reavivados por Sua Palavra

Ler a Bíblia Toda Juntos

Historicamente, a Igreja Adventista do Sétimo Dia encontrou sua existência na Bíblia. Os adventistas são um povo fundamentado na Bíblia, que nela crê e que a lê. Uma nova iniciativa da Igreja Adventista mundial,  intitulada, “Reavivados por Sua Palavra”, coordenada pela Comissão de Reavivamento e Reforma tem por objetivo fortalecer a experiência espiritual de cada membro da igreja.

“O estudo da Palavra de Deus, que leva  a uma experiência transformadora na vida com Jesus, é o coração do reavivamento.” Mark Finley, assistente  do presidente da Igreja Adventista mundial, para o departamento de evangelismo.

“Nada pode de alguma forma substituir o ouvir Deus falando a nós por meio de Sua Palavra.” Armando Miranda, vice-presidente da Igreja Adventista mundial.

“A minha alma está apegada ao pó; vivifica-me segundo a tua palavra.” (Salmo 119:25)

“Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a 
palavra de Deus, a qual vive e é permanente.”  (1 Pedro 1:23)

“Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos 
edificar e dar herança entre todos os que são santificados.” (Atos 20:32)

“Nada há mais apropriado para fortalecer o intelecto do que o estudo das Escrituras. Nenhum 
outro livro é tão poderoso para elevar os pensamentos, para dar vigor às faculdades, como as 
amplas e enobrecedoras verdades da Bíblia. Se a Palavra de Deus fosse estudada como 
devera ser, os homens teriam uma largueza de espírito, uma nobreza de caráter e firmeza de 
propósito que raro se vêem nesses tempos.”
Ellen G. White, Caminho a Cristo, pg. 90

O estudo da Palavra de Deus tem três componentes principais para o reavivamento. 
  
1. Provê a base para o verdadeiro reavivamento. 
2. Estimula, promove e favorece o verdadeiro reavivamento.  
3. Confronta os falsos reavivamento.

Nada pode substituir o ouvir Deus falando a nós por meio de Sua Palavra. Meditar na 
Escritura, em oração, é a principal fonte para o fortalecimento espiritual. 

A Iniciativa Resumida 

Os membros da Igreja são incentivados a lerem ou ouvirem um capítulo da Bíblia, a cada dia, 
iniciando em 17 de abril de 2012, o primeiro dia do Concílio de Primavera.

O plano de leitura inicia com o Presidente da Igreja Adventista mundial, Ted Wilson, unindo-se aos presidentes na leitura de Gênesis  1, responsivamente. O presidente concluirá a 
iniciativa ao ler Apocalipse 22, durante a Assembleia da Associação Geral de 2012, em San 
Antonio, Texas. 
Durante os 1.171 dias, a partir do Concílio de Primavera de 2012 até o início da Assembleia 
da Associação Geral em 2 de julho de 2015, os participante terão lido os 1.189 capítulos da 
Bíblia. Ao ler um capítulo a cada dia e dois capítulos, durante a Assembleia da Associação 
Geral, milhões de participantes terão  concluído essa jornada. Um componente  online, 
apresentado no website Revival and Reformation (Reavivamento e Reforma) e patrocinado 
pela Associação Ministerial da Igreja, permite aos participantes compartilharem pensamentos 
devocionais. 
Unidos por Sua Palavra  
A iniciativa “Reavivados por Sua Palavra” irá se tornar muito mais abrangente do que apenas 
ler ou ouvir um capítulo da Bíblia a cada dia. Ela chamará a atenção da Igreja mundial, como 
um todo, para a importância de conhecer Jesus por meio de Sua Palavra e incentivará as 
famílias a lerem juntas a Bíblia. Nas culturas onde a Bíblia não está disponível de imediato, 
essa iniciativa irá incentivar os anciãos a reunirem a família da igreja para a leitura da Bíblia 
em voz alta, de forma prática e factível. 
Essa iniciativa por unir toda a igreja em torno da Palavra de Deus e fazer a diferença em 
milhões de vidas. Pode ser um catalizador para o estudo regular e sistemático da Bíbia. O alvo 
é incentivar cada membro da igreja a permitir que o Espírito Santo lhe transforme a vida ao 
meditar e orar a respeito de um capítulo da Bíblia a cada dia.  
“Gostaria de convidar cada membro da igreja a se unir à família mundial da Igreja 
Adventista do Sétimo Dia na leitura de um capítulo da Bíblia por dia, iniciando no dia 17 de 
abril de 2012 e findando a leitura na Assembleia da Associação Geral, em 2015. Estou 
confiante de que essa jornada realizada por nós na Bíblia nos irá atrair para mais perto de 
Jesus. Ao lermos, em oração, e meditarmos na Palavra de Deus seremos levados a uma 
renovada experiência com o Salvador ao ansiarmos por Sua segunda vinda.”  Ted N. C. 
Wilson 

Novelas e comédias românticas atrapalham seu relacionamento


Carol Castro 19 de setembro de 2012
A gente já tinha avisado por aqui que comédia romântica atrapalha sua vida. Dessa vez outro grupo de pesquisadores decidiu investigar o efeito desses romances de mentirinha nosrelacionamentos da vida real. E o resultado não foi muito bom.
A pesquisa do Albion College, nos Estados Unidos, contou com a participação de 392 pessoas casadas. Eles tiveram de completar um questionário sobre o atual relacionamento: satisfação, expectativas e compromisso. E ainda responderam quanto acreditavam nos casais de filmes, comédias românticas, novelas e seriados – para isso, os pesquisadores pediram que classificassem quão verdadeiras ou falsas eram as afirmações do tipo “a televisão mostra os relacionamentos como eles realmente são” ou “a tevê me ajuda a entender o que eu posso esperar dos meus relacionamentos”.
Quanto mais os participantes acreditavam nos romances da tevê, menos eles pareciam se importar com o relacionamento atual e consideravam mais a possibilidade de ficar solteiros outrocar de parceiro. Afinal, existem namoros mais legais e gente mais interessante por aí…
Esses participantes também sentiam mais as “perdas” que vêm com o namoro ou casamento, como a falta de liberdade ou de tempo sozinho. Mas eles já esperam pagar “preços altos” com os relacionamentos, então isso não quer dizer que estejam menos satisfeitos com o relacionamento. Ainda assim pensam mais em terminar o relacionamento.
“Minha esperança é que, depois de lerem sobre a pesquisa, as pessoas possam olhar para o próprio relacionamento ou para o namoro dos amigos. Quão realista é sua expectativa em relação ao seu parceiro e de onde você tirou essa expectativa?”, diz Jeremy Osborn, líder da pesquisa.
Pensa aí, galera.
Crédito da foto: mettelray.wordpress.com

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Atleta queniano dá testemunho de sua fé nas Olimpíadas de Londres


Quando o adventista do sétimo dia, corredor de longa distância, Abel Kirui cruzou a linha de chegada, caiu de joelhos e inclinou a cabeça, oferecendo uma oração em celebração.

O mundo todo testemunhou seu gesto de gratidão quando o queniano de 30 anos ganhou a medalha de prata, na maratona, dos Jogos Olímpicos de Londres, Inglaterra.

Kirui é também assíduo ganhador da Maratona do Campeonato Mundial; ganhador do evento, em 2011, pelo maior tempo já alcançado, dois minutos e 28 segundo. Seu recorde pessoal de duas horas e cinco minutos de maratona o coloca em sexto lugar entre a elite de corredores de longa distância. Nessa modalidade, onde os atletas competem, com frequência, para benefício próprio ou pelo reconhecimento nacional, Kirui diz que encontra motivação para a glória de Deus.

“Cada corrida é uma oportunidade. O que digo a Deus é: ‘Onde quer que o Senhor me ponha, vou falar de Ti.’ Assim, toda vez que concluo a corrida, digo: ‘Agradeço a Ti, Deus’”, ele afirma.

Criado no Quênia, na zona rural, que ele carinhosamente chama de lar “humilde”, com a presença apenas materna, Kirui diz que aprendeu a depender de Deus na infância. Sua mãe, a quem cita como sua maior influência espiritual, o animou a frequentar a igreja, nos sábados pela manhã. Hoje, ele diz que seu hábito de oração, cedo de manhã, é herança dela.

“Lembro-me que nos despertávamos na madrugada para orar a fim de encontrarmos alguém a quem servir”, diz. “Agora, cada manhã me levanto bem cedo para orar e pedir a Deus que me dê forças para correr.”

Quando criança, Kirui diz que sonhava com uma vida além da aldeia local.

“Gostava de ver os aviões e lembro-me de ter pensado: um dia vou voar, e logo após pensar que isso seria impossível para mim. Porém, um dia me dei conta que meu passaporte para alcançar o mundo estava começando a se tornar realidade”, ele prossegue.

Sua primeira competição não foi longe de casa. Como aluno da escola do ensino fundamental, Kirui ocupou o segundo lugar no pódio, na corrida do campeonato do distrito, cerca de dez quilômetros de sua escola. Posteriormente, já adolescente, lembra-se de admirar os corredores quenianos de longa distância, como Paul Tergat, um maratonista recordista mundial.

Atualmente, ele treina para o máximo de mil quilômetros, que conduz à maratona. Não obstante, com frequência ele é acossado pela dor, em especial, diz que ocorre nos últimos cinco quilômetros da maratona.

“Lidar com a dor depende de seu estado mental. A dor não é algo que o possa matar, sempre e quando o corpo estiver saudável. O mesmo ocorre com as questões espirituais”, diz. “Peço a Deus que me dê o poder para vencer.”

Até o presente, Kirui diz que sua carreira não entrou em conflito com a observância do sábado, o sétimo dia. Ele participou, em grande medida, das maratonas ocorridas nos domingos.

“Frequento a igreja com minha esposa e dois filhos, no dia de repouso, e, na manhã do domingo, saio para treinar”, afirma. “Em todo lugar onde compito, levo minha Bíblia, a lição da Escola Sabatina e dedico tempo para orar em meu alojamento.”

Kirui também tem grandes planos para contribuir com a infraestrutura da Igreja Adventista, no Quênia. “Já ajudei no estabelecimento da estrutura da igreja nova. Agora os planos são para a escola da igreja e para um hospital de gestão”, ele diz.

Entrementes, Kirui se está ajustando à fama decorrente de participar em eventos de alto perfil, tais como o Campeonato Mundial, a Maratona e os Jogos Olímpicos. “O povo em Nairobi gritará: ‘Este é Abel Kirui, o homem que corre!’” Na primeira vez que alguém o reconheceu, Kirui diz que se surpreendeu. “Eu pensava que ninguém me iria reconhecer.”

Agora, Kirui diz que se sente feliz porque o mundo o está observando. “Quero que saibam que o poder de Deus é que me mantém em marcha. O tempo todo, é o poder de Deus.”

(Equipe ASN, Elizabeth Lechleitner)