sexta-feira, 23 de maio de 2008

Itinerário Pastoral - Alterações

Olá, precisamos fazer algumas alterações no Itinerário de MAIO a AGOSTO devido a mudanças de datas na ASP.

Att.

Pr. Adriel Barreto Sales

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Itinerário Pastoral - Atualização

Informamos que já está disponível para download o novo "Itinerário Pastoral". Confiram os eventos agendados para a sua igreja e programe-se para uma grande colheita neste semestre.

Que Deus esteja com todos nós.

Pr. Adriel Barreto Sales

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Comentário da Lição da Escola Sabatina - 3 a 10/05

O desafio de Suas declarações

Texto:Respondram eles: Jamais alguém falou como este homem” (Jo. 7:46).

Introdução

A lição desta semana trata de algumas declarações inquietantes de Jesus, pois se chocam diretamente com aquilo que é considerado normal. Suas palavras, cuidadosamente colocadas, eram de aplicação específica para a situação em questão, mas, também, estendida a valores, princípios e tempo.

Suas declarações sobre como tratar os inimigos e pecadores, sobre os que herdarão o reino de Deus, sobre os que são felizes e outras mais, fogem a qualquer expectativa humana, abalando os alicerces de nossa razão lógica e levando-nos à um mais profundo conhecimento do que realmente o Senhor espera de cada um de Seus filhos.

Casamento e Celibato

“É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo?” (Mat. 19:3).

Havia uma divisão entre os rabinos judeus em relação à interpretação da lei de Deut.24:1. De um lado estavam os seguidores do rabino Shammai que eram muito precisos e permitiam o divórcio somente em caso de adultério (conservadores); do outro lado estavam os seguidores de Hillel que permitiam o divórcio por vários motivos, inclusive por alguns de pouca importância.

Nos dias de Cristo o matrimônio parecia ter perdido o seu significado e santidade. Diante de tal pergunta Cristo exalta a importância do matrimônio como instituição divina (“O que Deus ajuntou não o separe o homem” Mat. 19:6) bem como destaca que novo casamento somente mediante adultério.

O repúdio (rejeição, abandono, desprezo, ato pelo qual o marido expulsa a esposa do domicílio conjugal) era uma prática autorizada somente no caso da descoberta, no leito de núpcias, de que a noiva não era “pura” como dizia ser. Neste caso a moça não era apenas repudiada pelo seu marido, mas também pela sociedade. No entanto, se, porventura, um homem repudiasse a sua mulher por outro motivo qualquer deveria dar-lhe carta de divórcio (Mat.5:31), pois esta a dignificava diante da sociedade e não era por ela repudiada também, mas, mesmo com carta de divórcio, o casal não pode contrair nova núpcias. Sendo assim, aquele que se casar com a repudiada ou com aquele que a repudiou comete adultério. Em outras palavras Cristo estava dizendo que se porventura, por motivos que não seja o adultério, um casal vier a separar-se, tenha consciência que deverão passar o resto da vida sozinho, pois se não o fizer, estará cometendo adultério e, portanto, sob a sentença da lei.

Diante dessa argumentação, os discípulos introduziram a questão do celibato, dizendo que, dessa forma, era melhor não se casar. Nunca foi da vontade de Deus que o homem vivesse só. O Homem foi criado com a necessidade de companhia emocional e física. Deus o fez assim. Viver só pode ser uma questão de opção, mas, na argumentação de Cristo, somente mediante a impossibilidade física do casamento, ou seja, ser eunuco de nascença, sentença ou acidental.

Com esse argumento, Cristo procura mostrar que se os cônjuges, por mais “motivos” que tenham para se separar que não seja o adultério, não conseguem ficar sozinhos o resto da vida, então busquem a reconciliação e não se separem, pois virão a adulterar e estar sob a sentença da lei.

Perdão

O ensino de Cristo sobre o perdão é uma questão simples de se analisar, porém difícil de viver. Perdoar alguém de nossa intimidade por pequenas ofensas pode parecer fácil. Dizer que pessoas, fora de nossa intimidade e relacionamento, devem perdoar as mais cruéis ofensas e barbáries, também pode parecer fácil. Mas quando as mais adversas situações dizem respeito a nós, nossa família e as pessoas que amamos, com certeza se torna mais difícil viver os ensinamentos de Cristo acerca do perdão.

Perdoar setenta vezes sete uma pessoa implica em perdoá-la sempre, independentemente da ofensa realizada. Agora cabe a nós fazer uma avaliação da dimensão do perdão divino e do perdão que de nós é requerido. Estude situações, colocando-se no lugar do ofendido ou agredido e questione-se sobre sua capacidade de oferecer o perdão. Eis algumas situações para reflexão:

1. Assassinato de Isabela Nardoni supostamente realizado pelo pai e madrasta.

2. Pai que, para silenciar um filho de poucos meses, espanca-o até a morte.

Riqueza e liberalidade

Jesus solicitou a um jovem que vendesse todos os seus bens, desse aos pobres e O seguisse. A pergunta é: devemos fazer o mesmo?

Jesus nunca condenou a riqueza e sim nossa relação com ela. Em seus ensinos Cristo defendeu basicamente dois princípios relacionados à riqueza e liberalidade. São eles:

1. A riqueza não deve ocupar o primeiro lugar em nosso coração. Esse lugar pertence a Deus – “...buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mat. 6:33).

2. A igualdade social.

Diante desses dois princípios podemos afirmar que:

1. Se Cristo está em primeiro lugar e dispomos de recursos financeiros, os empregaremos em Seu serviço.

2. Tendo o mesmo sentimento de Cristo, anunciando Sua mensagem de amor, não passaremos de largo pelos pobres e sofredores sem estender-lhes a mão em auxílio.

Perfeição

“Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mat. 5:48).

Esta declaração, dentro do seu contexto, esta relacionada, primariamente, com a misericórdia como amar os inimigos, orar pelos perseguidores, ou seja ter o mesmo sentimento de amor para com o próximo que Cristo teve.

No entanto, não podemos limitar esta declaração apenas a este aspecto, minimizando nosso dever de em Cristo buscarmos a perfeição de caráter. “As Escrituras nos ensinam a buscar santificar corpo, alma e espírito a Deus. Nesta obra, devemos ser coobreiros de Deus. Muito se pode fazer para restaurar a imagem moral de Deus no homem, para melhorar as faculdades físicas, mentais e morais.” (EGW. Mens. Escolhida, vol.2, p.32). Não queremos dizer com isso que por nós mesmos podemos chegar a perfeição, mas sim que devemos buscar a perfeição, e esta é uma obra de Deus em nós.

“Ora, Àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o Seu poder que opera em nós. Efés. 3:20.

Se fizerdes de Deus a vossa força, podereis, sob as circunstâncias mais desalentadoras, atingir uma altura e amplidão de perfeição cristã que quase não considerais possível alcançar. Vossos pensamentos poderão ser elevados, podereis ter nobres aspirações, claras percepções da verdade e propósitos de ação que vos erguerão acima de todos os motivos sórdidos.” (EGW. MM, 1977, p.224)

“Irmãos, não sejais mais servos indolentes. Toda alma tem de lutar com a inclinação. Cristo não veio salvar os homens em seus pecados, mas de seus pecados. Ele tornou possível que tenhamos um caráter santo; não vos contenteis, portanto, com defeitos e imperfeições. Embora devamos buscar diligentemente a perfeição de caráter, precisamos lembrar-nos, porém, de que a santificação não é a obra de um momento, mas de toda a vida. Paulo disse: "Dia após dia, morro!" I Cor. 15:31. A obra de vencer deve prosseguir dia a dia. Cada dia temos de resistir à tentação e obter a vitória sobre o egoísmo em todas as suas formas.

Dia a dia devemos acalentar amor e humildade, e cultivar em nós mesmos todas as excelências de caráter que agradarão a Deus e nos adaptarão para a ditosa sociedade do Céu. A todos os que procuram realizar esta obra, a promessa é muito preciosa: "O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de Meu Pai e diante dos Seus anjos." Apoc. 3:5. (EGW. Historical Sketches, p. 181).

Lembre-se: “Nela [na Cidade Santa], nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada…” Apo. 21:27.

Família

Algumas declarações de Cristo frente à sua família parecem indicar algum tipo de desprezo. No entanto Cristo sempre valorizou a família, defendeu sua santidade e colocou em sua própria lei o dever de todo filho honrar o seu pai e sua mãe.

No entanto, assim como com relação à riqueza e liberalidade, Deus deve estar acima da própria família. Assim sendo, em algumas ocasiões, por causa do amor e compromisso com Deus, pode haver indisposições, traições e separações familiares.

A ênfase está na importância de colocar a Deus em primeiro lugar e não em rejeitar a família.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

A maravilha de Suas obras - Escola Sabatina (26/4 a 03/05

Texto:Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.Mat. 9:36

Sábado - Introdução

Depois de estudarmos a sabedoria dos ensinamentos de Cristo no chamado “Sermão do Monte” passaremos a estudar Sua maravilhosa obra.

A Bíblia concentra-se em relatar os três anos e meio do ministério de Cristo. Durante este período, verificamos um sentimento comum em cada um de Seus feitos – a compaixão. Desde o momento em que terminou o “Sermão do Monte”, movido de íntima compaixão para com todos os que a Ele chegava, passou e pregar, de forma prática, o “Evangelho do Reino”. O Reio de Deus chegara e uma nova era iniciara.

Domingo e Segunda – Quem é este?

Texto:E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?” Mat. 8:27

Durante o sermão do monte, Jesus estivera pregando acerca das atitudes humanas diante das dificuldades que a vida as impõe – humildade, mansidão, justiça, misericórdia, relacionamento e confiança em Deus, etc. Os ouvintes estavam maravilhados com Seus ensinos e alguns acreditaram verdadeiramente nEle.

Após terminar seu sermão Jesus imediatamente pôs-se a praticar Seus ensinos atendendo cada alma aflita que ali estava. Seu primeiro desafio foi curar um leproso.

A lepra, hoje conhecida como hanseníase, é uma doença terrível, degenerante dos nervos e tecidos levando o doente à morte. Na época de Cristo não havia cura para ela. O enfermo era afastado de sua família, da sociedade e de todos que amava aguardando apenas o seu fim. Devido à suas características funestas, se tornou símbolo do pecado e o leproso símbolo daquele que se encontra escravizado nele. Assim como o leproso não podia permanecer com sua família, o pecador não pode permanecer na presença de Deus, pois “suas iniqüidades fazem separação em vós e vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que não vos ouça.” (Isa. 59:2)

Curar aquele leproso era uma pregação silenciosa que de a enfermidade do pecado seria curada e todo pecador poderia ser reintegrado à sua família, tal qual aquele leproso.

Cada situação vivenciada por Jesus revelava quem Ele era, Seu poder e o que viera fazer. Sua obras revelavam que nEle havia poder dos céus, pois eram impossíveis de um charlatão as realizar. Cristo não realizar seus milagres e curas apenas para atrair a atenção das pessoas sobre Si, mas, acima de tudo, para conduzi-las ao Pai – “ninguém vem ao Pai senão por Mim.” (João 14:6)

Na tabela abaixo, note a reação das pessoas diante de cada milagre de Jesus:

image

Terça – O motivo por trás disso

Texto:Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.” (Mat. 9:36)

Vivemos num mundo em que o interesse próprio esta acima até mesmo da vida de outros. Pessoas roubam, matam e fazem qualquer outra coisa para se beneficiarem. Querem tirar proveito de tudo e de todos. Há aqueles que, até mesmo, semelhantemente à época de Cristo, exploram a religião e a fé sincera das pessoas para se enriquecerem. A motivação que esta por trás que cada ato é a ganância, a cobiça e o desejo de poder.

Entretanto, em Cristo houve outra motivação. Por trás de cada ato, seja de bênção ou de advertência, existia amor. Atrás de cada milagre havia compaixão, que, de acordo com a etimologia da palavra, refere-se a um sentimento de penalização por alguma coisa ou alguém, interno, profundo, inexplicável, capaz de gerar sofrimento e pranto – como no caso da cura de Lázaro (Jesus chorou! – João 11:35)

Paulo, conhecedor deste sentimento de Cristo declarou: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.” (Fil. 2:5) – Esta deve ser a nossa motivação.

Quarta e quinta – Sinal de um novo dia e da restauração final

Texto:Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho.” (Mat. 11:4-5)

Durante séculos aqueles que acreditaram em Deus aguardaram a vinda dAquele que mudaria para sempre o curso da história da humanidade – o Messias. Vivendo sob o pecado aguardaram sua libertação; sob a sentença de morte, aguardavam o autor da vida.

Em resposta à inquietação de João Batista sobre Sua messianidade, Jesus apresenta que nEle estavam se cumprindo todas profecias de Isaias acerca do Messias.

Note algumas profecias de Isaias acerca do Messias:

1. (26:19) Ressurreição de mortos

2. (29:18-19) Surdos ouvirão

3. Cegos verão

4. Exaltação da mansidão

5. Trabalho em favor do pobres

6. (35:5,6) Coxos saltarão

7. Mudos cantarão

8. Pregação e cura aos quebrantados de coração

9. Proclamar libertação aos cativos

10. Por em liberdade os algemados

11. Apregoar o ano aceitável do Senhor

12. Apregoar o juízo final

13. Consolar os que choram

14. Por em liberdade os enlutados

Em Seu ministério Cristo devolveu a audição a surdos, visão a cegos, voz a mudos e tantos outros milagres. Pregou veementemente sobre a mansidão, o trabalho em favor dos pobres e desafortunados. Libertou os cativos e pôs em liberdade os algemados; consolou os que choram e restaurou a alegria nos enlutados.

O testemunho de Seus atos não apenas apontavam a veridicidade de que era o Messias, mas indicava o início de uma nova era. Seu poder sobre a morte não apenas mostrava sua divindade, mas era sinal da restauração final desta terra.

Durante Seu ministério, Jesus ressuscitara mortos. Fizera reviver o filho da viúva de Naim, a filha de Jairo e Lázaro. Estes não foram revestidos de imortalidade. Ressurgidos, estavam ainda sujeitos à morte. Aqueles, porém, que ressurgiram por ocasião da ressurreição de Cristo, saíram para a vida eterna. Formavam a multidão de cativos que ascendeu com Ele, como troféus de Sua vitória sobre a morte e o sepulcro. ...

Esses foram à cidade e apareceram a muitos, declarando: "Cristo ressurgiu dos mortos e nós ressurgimos com Ele." Alguns se aterrorizaram com a cena. Apresentavam eles a mais inegável evidência não só de sua própria ressurreição, mas da ressurreição do crucificado Redentor. Após a Sua ressurreição, Cristo não apareceu a ninguém exceto a Seus seguidores, mas não faltou testemunho a respeito de Sua ressurreição. Veio de várias fontes, [inclusive] dos quinhentos que se reuniram na Galiléia para ver seu ressurreto Senhor. Esse testemunho não podia ser reprimido. Foram imortalizados os sagrados fatos da ressurreição de Cristo.

Aqueles que haviam ressurgido foram apresentados ao universo celestial como troféus - amostras da ressurreição de todos os que recebem a Jesus Cristo e nEle crêem como seu Salvador pessoal. Eram o símbolo da ressurreição final dos justos. O mesmo poder que ergueu a Cristo dentre os mortos erguerá Sua igreja - como Sua noiva - e a glorificará, com Cristo, acima de todos os principados, acima de todas as potestades, acima de todo nome, não só neste mundo, mas nas cortes celestes, o mundo lá do alto. ...

Cristo foi as primícias dos que dormem. Essa mesma cena, a ressurreição de Cristo dentre os mortos, era observada simbolicamente pelos judeus em uma de suas festas sagradas, chamada a festa dos judeus. Compareciam ao templo quando as primícias haviam sido colhidas e celebravam uma festa de ações de graça. As primícias da colheita eram consagradas ao Senhor. ...

Ao ascender Cristo durante o ato de abençoar Seus discípulos, um exército de anjos O rodeia como uma nuvem. Cristo leva consigo a multidão dos cativos como Seu troféu. Ele mesmo levará ao Pai as primícias dos que dormem, para apresentá-los a Deus como garantia de que é vencedor sobre a morte e a sepultura.” (Manuscrito 115, 1897).

Pr. Adriel Barreto Sales