terça-feira, 18 de maio de 2010

PAIS DEVEM SER GUIA E COMPANHEIRO DAS CRIANÇAS

PAIS DEVEM SER GUIA E COMPANHEIRO DAS CRIANÇAS

Deu na VEJA.com:

"Durante a fase de aprendizado, cada pequena descoberta da criança tem para ela o significado de uma gigantesca revelação. Assim, cada vez que ela assiste à TV, navega pela internet ou se aventura em um game, desbrava novos continentes. O problema é que, muitas vezes, essa viagem é feita sem a companhia de um "guia turístico", alguém que explica à jovem cabecinha o significado daquilo que ela está vendo. Esse papel, especialmente entre a miríade de meios eletrônicos, cabe aos pais, defende Ana Margareth Bassols, chefe do serviço de psiquiatria da infância e adolescência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Ela explica por que a companhia e orientação dos pais é tão importante: "Quanto menor a criança, maior a dificuldade de discernir o que é fantasia do que é realidade no interior do mundo eletrônico", explica. A orientação é válida tanto para o uso por parte de crianças e adolescentes da TV quanto da web, dos games e do celular. "Os pais precisam dosar o conteúdo e principalmente fazer companhia para as crianças", complementa a estudiosa. Confira a seguir a entrevista que ela concedeu a VEJA.com acerca do tema:

Até que ponto os meios eletrônicos podem influenciar a saúde de uma criança ou adolescente?

Quanto menor a criança, maior a dificuldade de discernir o que é fantasia do que é realidade. Se não houver uma supervisão dos pais ou responsáveis, ela pode acreditar que aquilo também acontece na vida real. Um dos aspectos positivos da TV, da internet, ou do videogame, além do entretenimento, é fornecer informações. Mas é necessária a presença de um adulto que possa esclarecer se aquilo é ficção ou fato real, se é adequado ou não para a criança assistir. Só assim ela poderá se beneficiar dos aspectos positivos dos dispositivos eletrônicos.

Os pais têm noção da importância da supervisão?

Alguns sim, mas outros usam a TV como babá eletrônica. Há um desconhecimento da capacidade de observação das crianças. É como se você pudesse falar sobre qualquer assunto na frente de uma criança – já que não haveria o risco de ela ouvir e entender o que está sendo exposto. Mas não é o que ocorre, pois as crianças são como radares: elas estão observando, aprendendo e repetindo. As crianças precisam ser protegidas desse excesso de estímulos, nem sempre adequados ao seu nível de desenvolvimento.

Crianças que jogam games violentos ou assistem a filmes com cenas de violência podem se tornar mais agressivas?

Se ela vê muitas cenas de violência, além do risco de repetir tal comportamento, corre-se o risco da banalização do ato violento. Ela não tem noção crítica de que aquilo não deve ocorrer em seu cotidiano. O adulto tem que dar o tom para a criança. Deixar um pequeno à mercê do que passa na TV, por exemplo, significa não dar limites à criança, que pode sentir-se liberada para agir da maneira que quiser. E os limites impostos nesse caso são levados para outras esferas da vida.

A exposição exagerada ao entretenimento pode mascarar algum problema mais sério?

O excesso de horas em contato com um dispositivo eletrônico pode ser um sintoma de depressão. Uma criança que não consegue ter um bom relacionamento com os amigos pode encontrar um refúgio no videogame. Um adolescente com problemas de comunicação pode se fechar ainda mais e falar com as pessoas exclusivamente pela internet, não investindo em relacionamentos reais. São múltiplas influências que, se não forem notadas pelos pais, podem desencadear um quadro depressivo. Por outro lado, uma criança com déficit de atenção pode ficar no "mundo da lua" durante a aula e, por outro lado, conseguir um altíssimo nível de concentração diante de um game.

O que fazer para evitar os efeitos negativos da superexposição?

Não podemos culpar só a programação televisiva, os jogos ou a internet. A pós-modernidade tem influenciado os comportamentos e precisamos lidar com isso. Atualmente, as crianças utilizam computadores, assistem à TV e usam o celular ao mesmo tempo. A sociedade parece estar sem limites e alguém precisa se responsabilizar por eles. Os pais precisam dosar o conteúdo e principalmente fazer companhia para as crianças. [Por Natalia Cuminale]

Nota: Além de falar sobre os mais variados assuntos Ellen White falou sobre educação. Entre as orientações que ela escreveu, destaco abaixo algumas orientações sobre a responsabilidade dos pais para com os filhos:

“Iniciem os pais uma cruzada contra a intemperança em seu próprio lar, nos princípios que ensinam os filhos a seguir desde a infância, e poderão esperar êxito” Orientação da Criança, 334.

“Essa obra depende, em grande parte, dos pais. Nos esforços para deter os avanços da intemperança e de outros males que corroem como câncer o organismo social, se fosse concedida mais atenção à tarefa de ensinar aos pais a maneira de formar os hábitos e o caráter dos filhos, o resultado seria cem vezes mais benéfico. O hábito, força tão poderosa para o mal, pode ser transformado pelos pais em força para o bem. Têm de cuidar do rio desde a nascente, cumprindo-lhes dar ao mesmo uma boa direção” Orientação da Criança, 352.

“É possível aos pais lançar as bases de uma vida sã e feliz para seus filhos. Podem fazer com que, ao deixarem o lar, eles possuam a força moral necessária para resistir à tentação, e valor e força para resolverem com êxito os problemas da vida. Podem inspirar-lhes o propósito, e desenvolver neles a faculdade de tornar sua vida uma honra para Deus e uma bênção para o mundo. Podem abrir retas veredas para seus pés, através de sol e sombra, até às gloriosas alturas celestes” Orientação da Criança, 352.

“O que são os pais, em grande parte, hão de ser os filhos. As condições físicas dos pais, suas disposições e apetites, suas tendências morais e mentais são, em maior ou menor grau, reproduzidas em seus filhos” Orientação da Criança, 371.

“O Senhor é servido pelo fiel obreiro doméstico tanto quanto, ou ainda mais, do que por aquele que prega a Palavra. Pais e mães deveriam compreender que são os educadores de seus filhos. Estes representam a herança do Senhor; e deveriam ser treinados e disciplinados de modo a formar caráter que o Senhor possa aprovar. Quando esse trabalho é feito cuidadosamente, com fidelidade e oração, anjos de Deus guardam a família, e a vida mais simples se torna sagrada” A Verdade Sobre Os Anjos, 16.

“Se os filhos tivessem mais familiaridade com os pais, se neles confiassem e lhes desabafassem as alegrias e tristezas, poupar-se-iam muita mágoa futura. Quando se acham perplexos, sem saber qual o procedimento correto, exponham aos pais a questão, tal qual a consideram sob o seu ponto de vista, e peçam-lhes conselho. Quem seria tão capaz como os pais tementes a Deus, de lhes apontar os perigos? Quem tão bem como eles compreenderá seu temperamento particular? Os filhos que forem cristãos avaliarão acima de toda bênção terrena o amor e a aprovação dos pais tementes a Deus. Os pais podem simpatizar com os filhos, e orar por eles e com eles, para que Deus os proteja e guie” Fundamentos da Educação Cristã, 104-106. [EFávero]

segunda-feira, 10 de maio de 2010

PARA CRESCER, CRIANÇAS DEVEM DORMIR, LEMBRA ESPECIALISTA

PARA CRESCER, CRIANÇAS DEVEM DORMIR, LEMBRA ESPECIALISTA

"Assistir a um filme até tarde, passar a madrugada em chats na internet ou perder o horário só para tentar atingir a última fase de um videogame. Trocar horas de sono para realizar atividades como essas pode não provocar nenhum mal a curto prazo. Porém, se a prática se tornar um hábito, a saúde de crianças e jovens pode ser diretamente afetada: o déficit de crescimento é um dos riscos. É o que explica Márcia Pradella Hallinan, neurologista e chefe do setor de crianças e adolescentes do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A especialista defende ainda que os pais estabeleçam limites bem claros aos filhos, como um horário para desligar a TV. "Só não devemos esperar que as próprias crianças saibam seus limites", diz. Confira a seguir a entrevista que ela concedeu a VEJA.com:

Por que ver TV antes de dormir pode ser ruim para o sono?

Sempre oriento os pais a tirar a criança ou o adolescente da frente do monitor - qualquer monitor, de TV ou computador - uma hora antes de dormir. Isso sem entrar no contexto da influência dos dispositivos eletrônicos em si, mas por questões fisiológicas. Assim que começa a escurecer, ocorre a liberação da melatonina, hormônio que ajuda a iniciar e a manter o sono. Se houver algum estimulo luminoso, essa liberação é prejudicada. Por consequência, o repouso também. O ideal para ajudar a dormir é uma leitura, com foco de luz voltado para o livro.

Um filme de terror ou um jogo violento é capaz de perturbar o sono dos jovens?

Isso pode criar ansiedade, deixar a pessoa mais alerta quando ela deveria estar relaxada. Ao dormir, trabalhamos as memórias daquilo que vivemos no dia anterior ao sonho. Se você trabalhar uma memória estressante, ela pode se transformar em um pesadelo. Às vezes, ao ter um pesadelo, a pessoa acorda com taquicardia, suor, palidez. Para que isso tudo aconteça, o organismo gasta muito mais energia, quando ele deveria estar descansando. Quem acorda assustado, leva mais tempo para dormir novamente. Vai fazer com o que o sono perca a qualidade e fique fragmentado.

E no caso daqueles que, em vez de dormir cedo para se prepararem para a aula do dia seguinte, ficam navegando na web ou assistindo à TV. Quais são as consequências disso?

Uma criança que não dorme bem fica mais irritada e agitada. Os professores percebem um comportamento hiperativo - o que altera a performance acadêmica e dificulta o aprendizado. Ela não vai querer participar das brincadeiras e jogos com os amigos. Já o adolescente vai manifestar claramente uma sonolência diurna. Ele não consegue prestar atenção na aula, vai pedir para faltar, apresentar notas ruins e evitar exercícios físicos. Quando o sono não é bom, a tendência é comer mais para compensar a falta de energia. Com isso, inicia-se o ciclo: falta de sono, mais ingestão de alimento, pouca disposição para atividades físicas e obesidade. Além disso, é durante o sono que é liberado o hormônio do crescimento. Se não dormir o tempo necessário, poderá haver déficit de crescimento.

O que os pais devem fazer nesse caso?

Eles precisam saber que existe a necessidade do sono. Até os três anos de vida, uma criança precisa dormir dez horas a cada noite. Em idade escolar, a criança deve descansar por nove horas e um adolescente, nove horas e meia. Dormir não é capricho, nem preguiça. A falta de sono pode trazer consequências sérias a longo prazo. É preciso mudar os hábitos e estabelecer horas para repousar. Não é indicado que os jovens tenham TV ou computador em seu quarto. Quanto maior a disponibilidade dessas novas tecnologias, mais os pais têm que impor uma maneira saudável de administração. Só não devemos esperar que as próprias crianças saibam seus limites."

[Fonte: Veja.com]

Nota: Esta notícia é muito importante e só vem reforçar o que escreveu Ellen White há mais de 100 anos dirigida pelo Espírito Santo:

"O sono, suave e restaurador do físico, revigora o corpo cansado e prepara-o para os deveres do dia seguinte" Conselhos Sobre Saúde,147.

"A importância da regularidade no tempo de comer e dormir não deve passar despercebida. Desde que o trabalho da construção do corpo ocorre durante as horas do descanso, é essencial, especialmente na juventude, que o sono seja regular e abundante" Educação, 205.

"Ao regular as horas do sono, não se deve proceder com descuido. Os estudantes não devem adquirir o hábito de permanecer em pé até a meia-noite, e tomar as horas do dia para o sono" Orientação da Criança, 363

[EFávero]

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Amigos da Esperança será projeto evangelístico em 2011

Amigos da Esperança será projeto evangelístico em 2011
Ter, 04 de Maio de 2010 15:44

Logo da Amigos da Esperança 2011Brasília, DF ... [ASN] Em 2011, os adventistas do sétimo dia da América do Sul querem que os amigos que mantêm simpatia com a congregação e desejam conhecer mais Deus estejam em suas congregações.

O projeto chamado Amigos da Esperança foi apresentado aos líderes sul-americanos na tarde desta terça-feira, dia 4 de maio. A ideia principal é que, no dia 16 de abril do próximo ano, que cada adventista leve um amigo para estar em culto dentro de um templo adventista. Na prática, seria ter até dois milhões de visitantes em um só sábado nas milhares de congregações adventistas de oito países da América do Sul. “É um projeto simples, ousado, relevante e barato que pode envolver a todos os membros na missão”, afirmou o pastor Erton Köhler, líder dos adventistas na América do Sul.

O projeto evangelístico sul-americano da Igreja Adventista do Sétimo Dia vai envolver todas as áreas de atuação e prevê a mobilização em torno, principalmente, da chamada Semana Santa antes do feriado de Páscoa.Revistas de Missão Global foram distribuídas aos presentes à  Comissão
Missão Global – O pastor Edison Choque, líder de Missão Global da Divisão Sul-Americana, apresentou, na tarde de terça-feira também, 500 exemplares de uma publicação especial que mostra os desafios de evangelização no território sul-americano em termos de presença adventista. A edição especial da Revista Adventista, em português e espanhol, trouxe dados que mostram os alvos a serem alcançados por regiões. Nos oito países atendidos pela Divisão Sul-Americana, dos mais de 9 mil e 400 municípios existentes, os adventistas estão em 5 mil e 200 e pelo menos em 191 deles a presença adventista foi iniciada. [Equipe ASN, Felipe Lemos]

Brasil terá representação administrativa da agência humanitária adventista

Brasil terá representação administrativa da agência humanitária adventista

Qua, 05 de Maio de 2010 08:50

Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos AssistenciaisOs membros da Comissão Diretiva Plenária da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul votaram duas modificações importantes na área de ação social na manhã de terça-feira, dia 4, em Brasília.

A primeira decisão foi a criação da ADRA Brasil, ou seja, a sede brasileira da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais. Conforme o pastor Günther Wallauer, diretor da ADRA sul-americana, trata-se de um primeiro passo para que exista, no maior país sul-americano, uma representação nacional da ADRA que passará a coordenar todas as atividades da agência no país. “Desta maneira, a ADRA está mais estruturada a exemplo dos outros países. Significa um crescimento das ações da agência em favor da população”, comenta Wallauer.

O pastor Erton Köhler, presidente da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista, explicou que esta modificação permitirá uma ação mais efetiva da agência no atendimento a importantes projetos e captação de recursos disponíveis para o terceiro setor. Para assumir a ADRA Brasil, a primeira etapa foi a nomeação do brasileiro Paulo Lopes, com experiência na ADRA e uniões em países como Angola, Moçambique, Armênia, Rússia e atualmente, desde 2005, na Índia. Lopes deverá começar o trabalho, em 2010, de organização desta nova estrutura a partir de Brasília.
ASA – Na sequência, foi aprovada a criação da nomenclatura ASA (Ação Solidária Adventista), uma área sob a qual estarão todos os projetos, programas e ações sociais realizadas pelos membros das igrejas adventistas. Na prática, é apenas uma denominação específica para uma atividade já amplamente realizada com as comunidades diretamente pelos adventistas e outros voluntários engajados em auxiliar o próximo. “O que estamos fazendo é criar uma identidade específica para o trabalho realizado nas congregações”, comentou o pastor Köhler. [Equipe ASN, Felipe Lemos]